14.5.09

Mendoza



Um grande condor, folhas amarelas e os Andes como plano de fundo. Esta é a Mendoza argentina, nossa primeira parada. Eu confesso que depois de doze horas de viagem tenho vontade de dormir outras vinte quatro. Mas nao me intimidei, ai, como eu adoro guarana em pó.

Marcelo, o jornalista que nos recebeu, nos explicou sobre o legado inca de Mendoza: as famosas
sequias que regam todas as ruas, transformando o hostil deserto andino no oásis que é a cidade. Há água por toda a parte. Do alto da cidade, no Cerro da Gloria, é possivel ver claramente a mão do homem, traduzida nas milhares de árvores que criaram um agradável microclima. Com dezenas de parques verdes, museus e bodegas, Mendoza é parada obrigatória para quem vai atravessar a fronteira e ir ao Chile.

Há muitos estrangeiros por aqui. O tráfico de garrafas de vinho e uma coisa impressionante. Há estadunidenses com malas muito pesadas que preferem deixar roupas pra trás a levar uma caixa a menos de Malbec. Alguns japoneses entram nas caixas e outros brasileiros dentro das garrafas. Com os dias contados, nos resta agora enfrentar o perigoso caminho que leva à capital chilena. Mas Mendoza é inesquecível: ficaria por aí, guardada naqueles cantinhos mais especiais da minha memória.

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